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SER E FAZER POESIA!

Ser e fazer poesia!

 

Desde a minha alfabetização, entretinha-me a escrever contos, sonhar com as palavras, imaginar castelos de princesas e encerrar tudo com uma lição de moral.

Mas, quando me apresentaram a poesia foi amor à primeira vista! A sonoridade das rimas, a profundeza no significado das palavras tão bem escolhidas e combinadas, a variação na forma dos versos, enfim, a possibilidade infinita de brincar com as palavras e poder tocar fundo na alma de quem os lesse ou ouvisse, despertou em mim, uma vontade deliciosa de escrevê-los.

Os poemas são, antes de tudo, um alívio para o coração e a libertação da alma e dos pensamentos de quem os escreve.   Deixar fluir os sentimentos: a dor, a ira, a alegria, a paixão sem pudor ou restrição, podendo compará-los ao revoar dos pássaros ou a um céu negro de tempestade, transparecendo com exatidão tudo o que o poeta sente ou deseja que o leitor venha a sentir ao se deleitar com sua poesia.

Do mesmo modo, os poemas podem ser denúncia, crítica e indignação com o governo, com as mazelas da sociedade, com a falta de amor e cuidado ao planeta. Para quê? Para alertar, abrir a mente, causar desconforto em quem lê, a fim de causar uma mudança na forma de ser e estar no mundo.

Ser poeta é mostrar por meio das palavras o mesmo mundo, mas com sensibilidade e emoção.

Sinta.... É outono.

O ar fresco da manhã já bate à nossa janela e o sol brilha no céu azul aquecendo a tarde.

Na brisa o cheiro cítrico invade as narinas

Da família reunida sob o pé de tangerina a comê-las.

Sinta.... É outono!

Suélen Fusinato

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